O presente ensaio tem como objetivo apresentar um modelo que contenha as
principais competências que permita Tradutores e Intérpretes da Língua Brasileira de
Sinais (TILS) formarem-se tutores EaD, para implementação de um projeto
interventivo visando auxiliar estudantes surdos, com dificuldade em acessar
disciplinas no Ambiente Virtual de Aprendizagem. A intenção é que os voluntários se
habilitem como mediadores para que, ao reconhecer as principais dificuldades dos
estudantes surdos, empreendam a inclusão digital. Diante dessa proposta, este
trabalho tem como escopo mapear as competências necessárias para a formação
tutores para que atuem em diferentes tipos de Ambientes Virtuais de Aprendizagem
no auxílio a pessoas surdas. A escolha pela formação de TILS voluntários tem como
base o respeito a multiplicidade e as singularidades dos alunos, pois integram a
comunidade de surdos. Neste sentido, se fez necessária uma abordagem
metodológica qualitativa, com uma pesquisa descritiva sobre o que é a surdez e a
pessoa surda, a legislação que ampara o serviço de Tradutores e Intérpretes da
Língua Brasileira de Sinais e a Língua Brasileira de Sinais, a importância da tutoria e
o modelo de formação por competência para que os tutores, realizem a inclusão digital
dos estudantes surdos, fomentando assim, a autonomia para o uso das Tecnologias
de Informação e Comunicação (TICs) no AVA. Também foi realizada uma pesquisa
documental utilizando a técnica de coleta de dados na forma de levantamento
bibliográfico e análise de documentos em materiais fornecidos por instituições de
ensino superior, para a formação de tutores, com diferentes processos acadêmicos,
administrativos e pedagógicos, utilizados em diferentes contextos de ensino. Tudo
isso para viabilizar melhores condições de compreensão das TICs e o auxílio às
pessoas surdas com dificuldades em utilizar as tecnologias digitais dos curso
disponibilizados no AVA. Ver menos